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sábado, 28 de janeiro de 2012

Aprender Vivendo




Ao longo de nossa vida somos instruídos a agir de maneira sensata, a sociedade é internalizada em nós e através dos diversos meios educacionais, culturais e sociais nos tornamos aprendizes diários, retendo esses valores que consecutivamente farão parte de nossa personalidade. Seria essa personalidade formada apenas em uma etapa da vida? Não, Precisamos de disponibilidade para os nossos objetivos, de dedicação. O empenho é o que nos torna melhor a cada dia.
Embora passamos por momentos de dificuldades emocionais e intelectuais, causadores de desequilíbrio pessoal e social, precisamos não fugir da realidade, sermos ousados e encararmos os fatos como são. Sempre encontraremos pessoas que nos auxiliem e também as que nos atrapalham, desejar-lhes o bem com otimismo pela vida, sempre será a melhor saída, ao fazermos o contrário evidentemente estaríamos no fundo nos auto prejudicando.
Devemos nos mover, agir, a atitude provoca transformações em nossa realidade, ficar imóveis ante o que nos é imposto e não aceito, seria sem dúvida, mero conformismo. A paciência também é fundamental, pois nossas ações nem sempre tem resultados imediatos, porém o importante é saber que acontecerão no momento certo. Ninguém consegue chegar ao degrau mais alto, sem antes passar pelos primeiros. Para obtermos bons resultados devemos ancorar em nosso ser sentimentos de felicidade, de persistência, os quais serão parceiros durante a longa caminhada. As oportunidades irão surgir, porém o que nos insere nesse contexto, é a nossa qualidade, não a quantidade de metas já obtidas e se estivermos preparados iremos surpreender e ser surpreendidos constantemente no processo de ensino-aprendizagem estabelecido pela vida.
Podemos então estabelecer a relação e semelhança entre os verbos “aprender” e “viver”, isto é, nessa percepção entendemos que a aprendizagem é um processo contínuo o qual podemos desfrutar durante toda a vida sem desperdiçar o momento ideal, o hoje, o agora.

Humano Racional: Um Conceito em Debate.



Entendemos por racionalidade o processo pelo qual agimos com objetivos reais e consideravelmente corretos pela sociedade, agir racionalmente seria apresentar uma perspectiva geral das consequências que as ações de um indivíduo podem levar. Essa definição explica de uma forma geral a principal diferença entre o ser humano e os animais irracionais.
Ultimamente poderíamos até colocar essa definição em questão, porém de nada anularia sua definição real. Como considerarmos uma sociedade racional se na maioria das vezes ela tem feito o mal a si mesmo? A criação da bomba atômica, o aquecimento global, o preconceito racial e étnico, a falta de respeito com o seu próprio organismo e com o meio em que vive?
Embora tenhamos tantas pendências com o conceito de racionalidade na sociedade moderna, nos diferenciamos dos demais e nos destacamos desde os primeiros momentos de vida, por mais que existam animais irracionais inteligentes, eles agem apenas por instinto e não medem consequências, agem por sensações e necessidades fisiológicas. Por exemplo, um animal por curiosidade ao ver algo em movimento para e tenta agir sobre tal feito, já o homem pode analisar a situação e indagar o porquê de tal acontecimento, entendendo as consequências sem se quer arriscar.
Durante toda nossa vida passamos por diversos grupos, o familiar que nos dar carinho, afeto, que nos estrutura pra uma sociedade crítica e democrática. Depois nos inserimos no grupo escolar onde os conceitos de cidadania e morais são firmados. Encontramos ainda de forma voluntária os grupos de amigos, de estudos, de passeios, pessoas que compartilham as mesmas ideias, gostos e habilidades. Consideramos assim a nossa capacidade de interatividade e de internalização da sociedade em nós como mais um fator fundamental, capaz de demonstrar o contraste existente entre nós e os demais seres vivos que nos rodeiam.

A Socialização Primária: Primeiros Dias Como Agentes Sociais.



O nascimento de um bebê é composto de muitas novidades para a família, amigos e inclusive para o próprio ser, que é recebido pelo mundo, onde conceitos, costumes e crenças os quais irá vivenciar, encontram-se pré-estabelecidos pela sociedade. Podemos acreditar que o processo de socialização na vida humana tem inicio muito antes do nascimento, a sociedade já demonstra uma preocupação social conosco enquanto ainda estamos no útero, como por exemplo, o cuidado com a gestante, com a nossa alimentação, através de quem nos ensinará os primeiros passos da vida.
Porém a socialização real se dá nos primeiros dias de vidas. Nascemos com uma inocência extrema e toda criança com sua conduta própria é guiado para a vida ao ser ensinado e até mesmo ao observar o agir dos pais. Na Infância primária embora sejamos ainda seres inocentes temos vontades e necessidades próprias que nos são impostas pelo organismo, como as necessidades fisiológicas, no caso da criança, o horário do almoço é pré-estabelecido, o uso do banheiro é limitado a um espaço adequado, porém nem todas as suas vontades são atendidas pelos maiores e sua racionalidade obtida através de suas experiências vividas, racionalidade essa que passará fazer parte da consciência da criança em sua adolescência ou juventude.
Consideramos agora pelos fatos já citados, que a sociedade se internalizar em seus indivíduos, esse processo nos transforma em membros da sociedade, as regras impostas automaticamente logo em nosso nascimento não são apenas necessidades, mas também fazem parte da cultura de um determinado povo, enquanto em algumas sociedades as crianças se alimentam apenas do leite, em outras essa regra é optativa, embora seja o recomendável. De certa forma somos modelados pela sociedade, os hábitos, costumes e cultura obtidos na primeira fase da vida nos torna membros ativos da sociedade.
O processo de socialização primária através da internalização da linguagem nos disciplina com as normas básicas da sociedade, nos inserindo no primeiro e principal grupo social, capaz de nos constituir com afeto e disciplina, no preparando para a vida, a família.

Concepções de Sociedade nas Visões de Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber.




Émile Durkheim é considerado o sistematizador da sociologia, o mesmo defendia a teoria do funcionalismo da sociedade, isto é, ele via a sociedade como um corpo em funcionamento onde todos tem sua função e com a realização das funções individuais de cada componente o todo era concretizado. Seu objeto de estudo era o fato social, ou seja, todos os acontecimentos que se podem analisar. Durkheim em sua concepção acredita que o individuo é subordinado à sociedade, sendo ele agente passivo da maneira de vida imposta pela mesma, sempre defendendo o consenso e a ordem desacredita em transformações tornando-se assim um autor conservador, conformista.
As concepções de Karl Marx são inovadoras, pois trazem em si o desejo pela transformação da sociedade, ao contrário de Durkheim sua produção teórica baseava-se na negação do capitalismo, tendo como objetivo compreender a sociedade capitalista. Para Marx o individuo pode ser analisado separadamente, ele propõe a união entre teoria e prática. A sociologia passar a ser chamada de sociologia do conflito, pois divergia as opiniões anteriores, sua preocupação maior se dava com a sociedade trabalhista, industrial. Elaborou conceitos sobre modo de produção, mercadoria, trabalho, mais-valia e alienação. Sempre explicava a sociedade com base nesse contexto.
Diferente de Durkheim e Marx, Weber vê a sociedade como o resultado de várias interações entre indivíduos, sociedade é o que se veicula entre os indivíduos. Segundo Werber podemos ser analisados de forma individuais e todos os acontecimentos seguem uma intencionalidade de quem os causa. A sua sociologia é considerada compreensível, pois visa entender a ação individual de cada ser, o mundo é explicado pela racionalidade secular. Entre todas as visões citadas essa é a quem mais se assemelha a sociedade atual. Analisando as diferentes fases da sociedade percebemos a evolução do pensamento humano e somos de fato de acordo com Weber em acreditar na ação social onde toda ação tem seu objetivo. 

A Crise do Feudalismo, o Surgimento do Capitalismo e o Aparecimento da Sociologia.

      

     Durante toda a vida o ser humano busca entender a vida e as situações impostas por ela ante a sociedade, sociedade esta que sofre constate evolução e adaptação às diversas culturas e correntes de pensamento que buscam explicar e nos auxiliar na evolução social, cultural e pessoal de cada individuo.
    No feudalismo todo poder era descentralizado nas mãos dos senhores feudais e a sociedade em geral trabalhava em troca de pequenas áreas de terrenos e condições de vida melhores, a igreja católica sempre foi a autoridade maior e também trabalhava com o sistema feudal, devido a várias transformações sociais ocorridas com a comercialização e o crescimento da circulação da moeda nas cidades o sistema foi se enfraquecendo e dando espaço ao capitalismo.
     O capitalismo começa a mudar o comportamento da sociedade dependente dos senhores feudais com o renascimento urbano, o surgimento de banqueiros e cambistas, e mas tarde com as grandes navegações que estabeleceram relações entre a Europa, Ásia e África. A indústria passa a desenvolver-se e novas maneiras de remuneração são criadas para os trabalhadores, porém o lucro real ainda pertencia aos empresários e o salário continuava baixo a classe de trabalhadores, nesse contexto surge o socialismo com o objetivo de fornecer direitos iguais às classes distintas.
   Segundo Karl Marx o novo sistema visa quebrar com o lucro extremo da classe burguesa que sempre se sobressaía da melhor forma com a maior parte do capital em mãos, desde o inicio ao fim no processo de comercialização e produção. O socialismo defende a tese que todas as pessoas devem ter a mesma condição de vida e as mesmas oportunidades de crescimento na sociedade.
   A sociologia busca entender as relações sociais, Através dos diversos estudiosos do campo podemos perceber o desenvolvimento da ciência e a semelhança com o mundo moderno no qual vivemos.

Modelo de Esquema Baseado na Técnica de Sublinhamento.



“Quando um bebê nasce, a primeira coisa que todo mundo quer saber é o sexo. Nos primeiros dias de vida a diferença parece mais anatômica, mas a medida em que vai crescendo, o bebê começa a se comportar como menino ou menina. Um problema controvertido é saber até que ponto esse comportamento tem base biológica ou é uma questão de aprendizado. Algumas feministas existem em dizer que todas as diferenças comportamentais são ensinadas e que, deixando-se de lado as discrepâncias biológicas evidentes, a mulher é igual ao homem. Outros dizem que homem é homem e mulher é mulher, e é por razões biológicas que os dois sexos se parecem, se comportam e até mesmo se movimentam de modo diferente. Os entendidos em cinética têm levantado um certo número de provas que reforçam os argumentos feministas.” (DAVIS, 1979:23)

Esquema

Diferenças Anatômicas de Bebês
·         É menino ou menina?
·         Uma questão biológica ou questão de aprendizagem?
Ø  Opiniões
                                                                   I.            Feministas:
- Diferenças comportamentais são ensinadas.
                                                                II.            Outros:
- Se parecem por razões biológicas.
                                                             III.            Entendidos da Cinética:
- Provas → Reforçam os argumentos feministas.

TIC’s no Processo de Ensino Aprendizagem




Com o crescimento e aumento da procura da EAD (Educação a distância) ultimamente faz-se necessário maior atenção na elaboração de metodologias e práticas pedagógicas usadas.
O uso das TIC’s (Tecnologias de Informações e Comunicações) é de fato indispensável na colaboração do desenvolvimento de novas práticas pedagógicas. Os AVAS (Ambientes Virtuais de Aprendizagens) nos possibilitam uma aproximação muito semelhante ao que vivenciamos em aulas presenciais. Podemos se comunicar simultaneamente, participar de debates e usufruir de conteúdos audiovisuais. Os alunos em sua “autonomia” usam estilos diferentes na aprendizagem.
De acordo com Moraes as TIC’s têm seu uso mais apropriado na formação de jovens e adultos, porém isso, não impede seu enquadramento na educação infantil. As TIC’s não substituem a metodologia já desenvolvida, são novos meios que nos ajudam a ampliar as experiências em relação a forma de ensino.
Através do uso das tecnologias de informações e comunicações o conceito de “professor” é alterado. Antes o agente principal, hoje o mediador e facilitador. A preocupação maior da EAD está em relação a adaptação das práticas pedagógicas pois as mesmas devem ser planejadas com o intuito de ensinar a aprender.